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Feirão do Imposto 2025

Em 2025, mais uma vez, o Feirão do Imposto chega a Araranguá como uma poderosa ferramenta de conscientização da população sobre uma verdade incômoda, mas inegável: o brasileiro paga muito imposto e vê pouco retorno efetivo.

Organizado nacionalmente pela CONAJE (Confederação Nacional de Jovens Empresários), o evento é coordenado em Santa Catarina pelo Conselho Estadual de Jovens Empreendedores de Santa Catarina, o CEJESC, e em Araranguá é realizado com dedicação exemplar pelo Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIVA.

Neste ano, com o slogan “Crescer ser limites, com impostos mais simples”, o Feirão alerta para um momento crucial: a tramitação e os impactos da Reforma Tributária. A diretriz implícita é provocativa e carrega uma preocupação legítima com o presente e o futuro da carga tributária no Brasil e, principalmente, de como isso interfere diretamente no nosso bolso, nas oportunidades de trabalho e no desenvolvimento dos nossos municípios.

A iniciativa, mais do que um evento simbólico, é uma ação concreta. No dia 31 de maio, o consumidor poderá ver, na prática, o quanto de imposto incide em bens e serviços que consumimos todos os dias. Serão 1.000 litros de gasolina vendidos sem tributos no Posto Rizzoto, 30 almoços no Restaurante Variega e 30 sacos de arroz vendidos com 100% de isenção tributária, tudo graças ao subsídio direto dos empresários envolvidos, que acreditam na iniciativa do Núcleo de Jovens Empreendedores.

Mas o verdadeiro valor do Feirão do Imposto está na reflexão coletiva que ele propõe. Afinal, qual é o limite da carga tributária que podemos ar? Por que continuamos reféns de um sistema pesado, burocrático e desigual? Por que pagamos tanto, mas ainda carecemos de serviços públicos de qualidade?

É hora de tirar esse debate dos corredores técnicos e levá-lo à rua, ao comércio, à indústria, às casas, às escolas e, sobretudo, ao Poder Público. Por isso, o Núcleo propõe um momento de estudo e conscientização para que possamos dialogar sobre a realidade tributária local, suas distorções e os caminhos possíveis para um ambiente de negócios mais justo, simples e produtivo.

Como bem disse Margaret Thatcher, “Não existe essa coisa de dinheiro público. Existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos”. E ela ainda completou: “As pessoas vão trabalhar melhor se acreditarem que podem ficar com mais do que ganham”. São frases que expõem com clareza sobre que a necessidade de uma gestão fiscal responsável, transparente e eficiente não é de hoje, mas segue muito atual!

A história já mostrou que mobilizações como o Feirão do Imposto geram resultados. Um exemplo emblemático é a Lei Federal nº 12.741/2012, que ou a exigir a divulgação dos impostos nos cupons fiscais. Uma conquista que só aconteceu porque a sociedade organizada pressionou, debateu, propôs.

Hoje, o desafio é outro, mas igualmente relevante, no sentido de garantir que a Reforma Tributária não seja apenas mais um conjunto de siglas e dispositivos técnicos, mas uma virada de chave para um modelo mais eficiente, simplificado e que, de fato, retorne em melhorias para quem sustenta a máquina pública: o cidadão.

Por ora, a Reforma Tributária ainda é obscura em diversos pontos que dependem de regulamentação, ou seja, por consequência, exigirá acompanhamento de todos nós.

Os impostos, é verdade, são fundamentais para garantir serviços públicos, políticas sociais, investimentos. Mas o que se busca é equilíbrio, transparência e resultados. O que se deseja é que os tributos não inviabilizem os pequenos negócios, não afoguem os consumidores, não engessem a inovação e, principalmente, que retornem em qualidade de vida.

Neste sentido, o Feirão do Imposto é mais do que uma campanha educativa, é um chamado à ação; um lembrete de que os números que aparecem nos cupons fiscais representam sacrifícios cotidianos das famílias e empreendedores; um convite para que sociedade e poder público caminhem juntos na construção de um ambiente tributário mais racional e justo.

Portanto, fica o convite: participe, conheça, questione. Vamos fazer da consciência tributária uma cultura permanente. Vamos cobrar, propor e colaborar. Afinal, a conta é sua, mas a mudança depende de todos nós.

Feirão do Imposto 2025: por menos siglas complexas e mais consciência. Araranguá, por meio da ACIVA, faz parte desse movimento. Vamos em busca de crescimento sem limites, com impostos mais simples.

 

Texto: Henrique Mota

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