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Política

Apoio a Lula é cada vez menor no Congresso

As solicitações de Is e os projetos de lei que pretendem anistiar os envolvidos na depredação da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, têm exposto uma realidade que já não é possível esconder: a fragilidade da base de apoio do presidente Lula da Silva (PT), no Congresso Nacional. Enquanto Lula tenta manter uma narrativa de força, o que se desenha nos corredores do poder, na verdade, é uma oposição crescente, silenciosa e cada vez mais articulada, alimentada pelo centrão e por partidos de centro-direita que, embora formalmente aliados, demonstram cada vez mais uma resistência que ameaça a sonhada tranquilidade do Palácio do Planalto no Congresso.
Mesmo comandando 11 ministérios, União Brasil, PSD, MDB, Progressistas e Republicanos têm, em suas bancadas na Câmara, cerca de 40% de deputados que têm se posicionado contra as propostas do Palácio do Planalto. Destes partidos, pela média, quatro em cada dez parlamentares recebem algum benefício do governo, mas, mesmo assim, permanecem votando contra os interesses de Lula, numa demonstração clara de que a fidelidade é uma mercadoria cada vez mais escassa.

Os trabalhos para angariar s, objetivando abrir uma I que investigue fraudes no INSS, tem sido um claro termômetro da situação de Lula no parlamento federal. Teoricamente, o presidente conta com 367 deputados declaradamente favoráveis ao seu governo, dos quais, 125 de esquerda e 242 de centro-direita. Mas, na prática, sua sustentação real se resume aos 125 deputado de esquerda e a cerca de 140 deputados de centro-direita. No total, mais de cem deputados, que se beneficiam diretamente da estrutura governamental, têm votado contra as propostas do Executivo, evidenciando uma insatisfação que escapa às aparências.

No Senado Federal o cenário não é diferente. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, tem atendido as solicitações do Planalto, mesmo porque ele detém o controle de três Ministérios do governo Lula. No entanto, a maioria dos senadores do partido tem votado de forma imprevisível, ora apoiando, ora contrariando os interesses da Presidência da República.
Partidos como Progressistas, Republicanos, MDB e PSD, por sua vez, têm caminhado a os largos para a oposição. O Progressistas é o que mais tem se mostrado rebelde em relação aos interesses do governo.

Diante de todo esse quadro, a aliança formal do centrão com Lula, costurada por Arthur Lira, vem sendo colocada à prova. Desde 2023, episódios de infidelidade política se multiplicam; sinal de que o apoio, embora numericamente forte, está se diluindo. As tensões têm crescido, e a insatisfação de parcelas importantes do bloco de apoio está cada vez mais evidente.
Hoje, Lula enfrenta um Congresso mais forte, mais articulado e menos previsível. Seus apoiadores, que um dia pareceram fiéis, atualmente parecem mais dispostos a dar golpes nas costas do presidente do que a sustentar sua liderança.

A conjuntura revela uma fase de tensões crescentes, onde alianças frágeis e uma oposição dispersa, mas cada vez mais articulada, ameaçam desalojar Lula do poder. E, nesse jogo de forças, a esperança de uma maioria sólida parece cada vez mais uma lembrança distante. Tudo se desenha para um 2026 extremamente penoso para Lula no parlamento federal.

Finais

Prefeito de Balneário Arroio do Silva, Evandro Scaini (PP), tem dito que pelo menos cinco vezes por dia alguém lhe pergunta se ele será candidato a deputado estadual. Para todos a resposta é a mesma: “Temos que esperar os desdobramentos dos próximos meses”. Os desdobramentos a que se refere o prefeito estão ligados, inicialmente, ao futuro político do deputado estadual José Milton Scheffer (PP), como também à reflexão que precisará ser feita por seu grupo político a respeito de sua possível candidatura à Assembleia Legislativa.

O posicionamento de Zé Milton é primordial, pois somente se ele for candidato a deputado federal é que sobrará espaço para Evandro disputar o legislativo catarinense por seu atual partido na região. Em relação ao convencimento de seu grupo político, o prefeito não enfrentará resistências. Depois de quatro vitórias pelo comando do Executivo Municipal de Arroio do Silva, Evandro já convenceu a todos que o apoiaram que voos mais altos podem ser alçados. Zé Milton, por sua vez, a cada dia que a parece mais vocacionado a disputar à Câmara dos Deputados.

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