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Política

Sombrio completa hoje 71 anos de sua instalação

Sombrio comemora hoje, dia 2 de abril, 71 anos de sua emancipação político-istrativa. O município foi o segundo de nossa região a se emancipar de Araranguá.

Antes dele, Turvo já havia conquistado sua autonomia, em 1949.
Foi justamente a emancipação de Turvo que motivou as lideranças políticas e comunitárias do então distrito de Sombrio a se mobilizarem para sua elevação a categoria de município.

A articulação na Assembleia Legislativa para que a emancipação fosse aprovada foi feita pessoalmente pelo deputado estadual Antônio de Barros Lemos (UDN), parlamentar que era radicado em Araranguá.

Foi através dele que no dia 2 de outubro de 1952 os sombrienses tomaram ciência, através de um telegrama, que o parlamento catarinense havia aprovado a emancipação. Faltava, no entanto, a sanção do governador Irineu Bornhausen (UDN), o que se deu através da Lei 133/53, de 30 de dezembro de 1953.

Em 2 de abril de 1954, o tenente da Polícia Militar, Amintas Melo, tomou posse como prefeito interino, com a incumbência de preparar os trâmites para a eleição do primeiro prefeito do mais novo município sulista de Santa Catarina.

Poucos meses depois, no entanto, ele foi chamado de volta a Florianópolis, onde era destacado, sendo substituído por Francisco Lummertz Júnior no comando do Executivo Municipal.

Em outubro do mesmo ano, Santelmo Borba (PSD) é eleito como primeiro prefeito de Sombrio, em uma disputa conta José Tiscoski (UDN), que venceu a eleição seguinte, em 1959.

Em novembro de 1964, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Fioravante Minatto (UDN), foi eleito para um mandato tampão de onze meses, que se encerrou em outubro de 1965, quando tomou posse o prefeito eleito Pedro Amorim (Arena).

Em novembro de 1969, Sombrio protagonizou sua primeira e única eleição com candidato único, e também a primeira a contar com a figura do vice-prefeito.

O então vereador Neri Demétrio Coelho (Arena) conseguiu unir gregos e troianos em torno de um único projeto, e foi eleito prefeito para um mandato de três anos, que expirou em novembro de 1972, tendo como seu vice, Margenate José de Souza. Neste mesmo ano, Arlindo Cunha (Arena) foi eleito prefeito, para um mandato de quatro anos, sendo sucedido no comando da Prefeitura Municipal, em fevereiro de 1977 por José João Scheffer (Arena).

Arlindo Cunha voltou a istrar o Executivo Municipal sombriense, já filiado ao PDS, a partir de fevereiro de 1983, com seu segundo mandato se expirando no final de 1988. Em 1985 ele havia migrado para o PFL, sendo o segundo prefeito de Santa Catarina a ingressar na legenda.

Em 1989, Evânio Iris Machado (PFL) é eleito prefeito, encerrando no final de 1992 um ciclo de trinta e três anos do mesmo grupo político no comando da Prefeitura Municipal de Sombrio.

Em 1993, Aldair Kozuchovski, o Polaco, toma posse como prefeito eleito pelo PMDB, sendo sucedido por seu correligionário, Leopoldo Renato Alves da Silva, o Podinho, em 1997.

Finais

A eleição do ano 2000 abre um ciclo de prefeitos que foram eleitos tendo como herança mandatos familiares. Naquele ano, José Milton Scheffer (PPB), filho do ex-prefeito José João Scheffer, é eleito prefeito, sendo reeleito em 2004, já filiado ao Progressistas. Pelo mesmo partido, José Antônio Tiscoski da Silva, o Professor Jusa, neto do ex-prefeito José Tiscoski, é eleito prefeito em 2008.

Em 2012, o PMDB retorna ao comando da prefeitura, através de Zênio Cardoso, filho do ex-vereador Manoel Matias Cardoso. Ele é reeleito em 2016, sendo sucedido em 2020 por Gislaine Cunha (MDB), filha do ex-prefeito Arlindo Cunha, sendo reeleita em 2024.

Ao longo de 71 anos de história política, Sombrio contou com dois prefeitos interinos, 17 mandatos de prefeito, 13 mandatos de vice-prefeito, 185 mandatos de vereador e 54 mandatos de presidentes da Câmara Municipal.

O município também contou com a presença de Leodegar da Cunha Tiscoski (PP) como deputado estadual e federal, e atualmente conta com José Milton Scheffer (PP) como deputado estadual, no decurso de seu quarto mandato.

Curiosamente, a Prefeitura Municipal mudou sua sede quatro vezes ao longo de sua história, mas nunca saiu da avenida Nereu Ramos, estando hoje estabelecida em um prédio próprio, construído no segundo mandato do prefeito Arlindo Cunha.

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