Nenhum candidato às eleições 2020, seja a prefeito ou vereador, pode ser preso ou detido a partir deste sábado, dia 31.
A exceção é o caso de flagrante. O Código Eleitoral, determina que, a imunidade para os concorrentes começa a vigorar 15 dias antes da eleição.
Prisões/eleitores
Já eleitores não poderão ser presos cinco dias antes das eleições, ou seja, a partir do dia 10, exceto em três situações: flagrante delito; virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável; e por desrespeito a salvo-conduto.
A regra englobando candidatos e eleitores vale até 48 horas antes e depois do término do primeiro turno.
Candidatos a vice-prefeito
Das cinco chapas que concorrem, neste ano, as eleições de Araranguá, duas têm chapas puras: Igor Gomes/Eloir Ribeiro (PL); Felipe Damasio e Professor Cauê (PSOL).
Porém, quando o assunto é a disputa para o pleito majoritário, o PRTB também apresenta chapa pura, já que Ricardo Ghelere e Claudete Bianchi, concorrem, respectivamente, a prefeito e vice-prefeita pelo PRTB.
Ela, aliás, é a única mulher concorrendo ao Governo Municipal nas eleições de 15 de novembro. Ex-secretária de Assistência Social e Habitação, Claudete tem demonstrado fôlego impressionante, durante à campanha eleitoral. Ela participa ativamente de atividades como caravanas, caminhadas, carreatas, visitas e reuniões. É a primeira vez que Claudete Bianchi concorre numa eleição municipal.
Na história de Araranguá, à professora Alzira Rabelo Elias, carinhosamente conhecida como Dona Zizinha ou Professora Zizinha, é a única mulher que governou o município. Ela istrou provisoriamente em 1947.
Já, o candidato a prefeito Cesar Cesa (MDB) tem como vice o vereador em exercício, Tano Costa (PSD), que trocou o PP pelo ninho pessedista durante a janela de transferência partidária e em 2016, com 1870 sufrágios, foi o mais votado para a Câmara Municipal.
Também concorrem no pleito majoritário, à dupla Daniel Viriato Afonso (PP), que é o atual presidente da Câmara de Vereadores e o ex-vereador Anisio Henrique Premoli (PDT). Daniel exerce seu quinto mandato na Câmara Municipal, enquanto Anisio foi vereador e, neste ano trocou o MDB pelo PDT. Ele já concorreu a prefeito em 2016 e a vice-prefeito em 2012.
Síndrome do vice-prefeito
A função básica do detentor deste cargo é substituir o prefeito em suas ausências ou até mesmo definitivamente. Também compete ao vice-prefeito, atribuições como o auxílio da realização de projetos, de buscar verbas e de manter contatos com a comunidade.
Na teoria, tudo é muito bonito, muito belo, mas na prática, a situação nem sempre transcorre conforme o planejado. Em Araranguá existe a chamada síndrome do vice. Vejamos três exemplos recentes:
Em 2008, o então vice-prefeito Cesar Cesa (no PPS, atual Cidadania), alegando divergências istrativas, rompeu relações com o prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP), logo no início do mandato.
Já na gestão 2009/2012, Sandro Maciel (PT), que era vice do progressista Mariano, teve seu gabinete temporariamente transferido para fora do Paço Municipal. Assim, o petista despachava e realizava atendimentos ao público em uma sala improvisada, no primeiro piso do Centro Cultural Máxima Astrogilda de Souza.
E, na atual istração municipal, a “lua de mel” entre o prefeito Mariano Mazzuco Neto (PP) e o vice-prefeito eleito, Primo Menegalli Júnior (PL) durou pouco tempo. O rompimento intensificou-se a partir de junho de 2018, quando Primo Junior assumiu intensamente o governo e “tomou a liberdade” de anunciar o início das obras na ciclovia municipal, entre o trevo das praias e Morro dos Conventos. Resultado: à obra de 8,5 quilômetros de extensão não evoluiu e a atitude do então prefeito em exercício teria gerado ciúmes internos, contribuindo para elevar o nível do “fogo amigo” e, consequentemente, abreviando à ruptura entre prefeito e vice.