Governador Carlos Moisés da Silva (PSL) esteve ontem à tarde em Sombrio, e também em Araranguá, onde assinou convênios ligados ao combate a Covid-19. Em Sombrio ele destinou R$ 1,5 milhão para que o Hospital Dom Joaquim instale dez leitos de UTI, como também outro convênio, no valor de R$ 480 mil mensais, para que tais leitos permaneçam em pleno funcionamento enquanto persistirem os casos de Covid no Estado. Já em Araranguá, Carlos Moisés também destinou recursos para a instalação de dez novos leitos de UTI para o Hospital Regional Afonso Ghizzo, e formalizou compromisso quanto a liberação de recursos para que estes leitos, e os já existentes, permaneçam em funcionamento. O valor deste convênio é de R$ 960 mil mensais. Afora isto, também se comprometeu em liberar recursos para a instalação de outros dez leitos, em parceria com a Amesc.
Em sua agem pelos dois municípios, o governador fez ampla exposição de motivos, enaltecendo os esforços que, de acordo com ele, sua gestão tem feito para enfrentar a pandemia de Covid-19 em Santa Catarina. Ao lado do Secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, o governador ressaltou, também, que a gestão estadual já dispõe de R$ 20 bilhões reservados para a aquisição de vacinas contra a Covid. “Tão logo as indústrias que vêm produzindo a vacina as tenham a disposição, nós faremos a compra para uma campanha de vacinação em massa”, comentou Carlos Moisés.
O governador veio a nossa região acompanhado dos deputados estaduais José Milton Scheffer (PP), Volnei Weber (MDB) e Jessé Lopes (PSL), e fez questão de ressaltar o bom relacionamento que tem com os três, o que, de acordo com ele, “ajuda o governo a andar e a promover os investimentos necessários para o enfrentamento a um momento tão difícil como este”.
Em Sombrio, o governador fez questão de prestigiar a prefeita Gislaine Cunha (MDB), a quem teceu elogios por conta de suas ações frente aos trabalhos de combate a Covid. Gislaine retribuiu a deferência, enaltecendo os esforços que vem sendo promovidos pelo Governo do Estado no mesmo sentido.
Leitos de UTI são fruto de união de esforços
Os leitos de UTI conquistados para Sombrio, assim como para Araranguá, são fruto de um gigantesco esforço que uniu lideranças políticas, comunitárias, entidades representativas da sociedade, a exemplo de CDL´s, Associações Empresariais, OAB e afins, culminando com a conquista. Através da intermediação de prefeitos e deputados, o governo acabou se dando conta da premente necessidade destes investimentos para que as consequências da pandemia de Covid-19 seja mitigada em nossa região. Expectativa agora é para que os investimentos sejam convertidos material concreto o mais rápido possível.
Governador quer ampliar atendimento na saúde
Em sua agem por nossa região, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) se mostrou bastante centrado nos temas relacionados a Covid-19, e a outros ligados a saúde. Em nenhum momento perdeu o foco destes objetivos. Neste sentido, se comprometeu a fazer investimentos em outras áreas do setor, “para que o cotidiano da saúde catarinense volte a normalidade”. Pontualmente, se referiu à necessidade que o Estado tem de retomar, por exemplo, os programas de cirurgias eletivas. “Temos esta, e também várias outras urgências na saúde catarinense e elas voltarão a ser atendidas em paralelo aos cuidados que estão sendo tomados quanto a Covid”, ressaltou.
Outros dez leitos de UTI devem ser instalados no Regional
Cabe ressaltar que além dos dez leitos de UTI destinados para o Hospital Dom Joaquim, de Sombrio, e outros dez para o Hospital Regional de Araranguá, o governador assumiu compromisso de realizar parceria com a Amesc, para que outros dez leitos sejam instalados no Regional. Estes dez leitos a mais deverão ser bancados, também, pelas prefeituras, através da Amesc. Em princípio, para que estes dez leitos a mais sejam instalados, a Amesc bancará os respiradores, e o Governo do Estado arcará com os custos dos demais equipamentos.
Assembleia julga hoje novo processo de impeachment contra Moisés
Em meio a sua vinda ao Extremo Sul Catarinense, governador Carlos Moisés da Silva também estava atendo aos movimentos na Assembleia Legislativa, por conta do julgamento do segundo processo de impeachment que tramita contra ele no parlamento catarinense. Tal julgamento tem como base de acusação a famosa compra de 200 respiradores pela Secretaria de Estado da Saúde, ao custo de R$ 33 milhões aos cofres públicos, sem que os tais equipamentos tenham sido entregues ao governo. A sessão que irá definir se Carlos Moisés é culpado, ou não, acontece hoje, mas o processo já é considerado liquidado. Um acordão já definiu que o governador será inocentado.