Governo Federal pretende reduzir em 50% os investimentos do Orçamento da União no que diz respeito a obras de infraestrutura, em 2021. Para Santa Catarina, na prática, o Palácio do Planalto quer diminuir de R$ 271 milhões para R$ 136 milhões os investimentos no setor, o que atinge principalmente os projetos ligados às rodovias. Entre os projetos que poderão ser prejudicados está a BR 285, onde está inserida a Serra da Rocinha, assim como obras viárias que estão ligadas diretamente a ela, já no planalto gaúcho. Atenção de nossos deputados federais e senadores tem que ser redobrada, para que não haja nova paralização na Rocinha e adjacências.
MDB tem mais um pré-candidato a deputado
Lista de pré-candidatos a deputado estadual pelo MDB de nossa região não para de crescer. Partido já contava com as disposições do ex-prefeito de Turvo, Tiago Zilli, e do ex-vereador de Araranguá, Marco Antônio Mota, o Motinha, para a disputa estadual do ano que vem, visando a Assembleia Legislativa. Agora, quem também entrou na briga postulando uma vaga no parlamento catarinense é o ex-vereador e atual Secretário de Obras de Sombrio, Nego Gomes, que já havia se colocado a disposição do MDB neste mesmo sentido em 2018. Na ocasião, Nego não conseguiu reunir o apoio suficiente para encarar a disputa. Acabou se lançando de forma muito tardia, e as bases do partido já estavam comprometidas com outras candidaturas, especialmente das regiões de Criciúma e Tubarão.
Na visão de Nego Gomes o cenário para 2022 é diferente. “Estou me colocando a disposição para a disputa do ano que vem praticamente um ano e meio antes da eleição. Terei tempo suficiente para mobilizar o MDB de toda região, defendendo a luta pela retomada da cadeira de nosso partido na Assembleia, representando a Amesc”, comenta.
Nego ressalta que já comunicou sua decisão ao presidente estadual do MDB, deputado federal Celso Maldaner, ressaltando que recebeu total apoio para o projeto. De acordo com ele, o MDB catarinense precisará lançar 60 candidatos a deputado estadual e, “por conta disto não haveria nada de anormal o lançamento de mais de uma candidatura por nossa região”.
Motinha também defende mais de um candidato pelo MDB
Quem também ou a defender o lançamento de mais de uma candidatura a deputado estadual pelo MDB do Extremo Sul Catarinense é o ex-vereador araranguaense, Marco Antônio Mota, o Motinha. De acordo com ele, “nossa região tem espaço suficiente para dois candidatos a Assembleia pelo MDB, sem que um prejudique o outro”. Este ponto de vista, no entanto, não é defendido pelo ex-prefeito de Turvo, Tiago Zilli, que, como Motinha, também é pré-candidato a deputado estadual pelo MDB regional. De acordo com Zilli, “o ideal é que, em havendo mais de um interessado no processo, que seja promovido um critério de escolha e, através deste, se homologue apenas uma candidatura a deputado estadual pelo MDB de nossa região”.
Eder Mattos se aproxima do PP em Meleiro
Prefeito de Meleiro, Eder Mattos (PL), tem se aproximado bastante do PP de seu município. A legenda, que já foi adversária de Eder nos pleitos eleitorais de 2016 e 2020, tem sido bastante colaborativa com o segundo mandado do prefeito meleirense. Em recente audiência na Secretaria de Estado da Infraestrutura, para tratar de assuntos relacionados ao projeto de pavimentação asfáltica da SC 443, entre Meleiro e Nova Veneza, Eder Mattos foi acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Joel de Luca, e pelo vereador Jonas Osteto, ambos do PP. Além deles, Anderson Scarduelli, filiado ao PL, também estava presente. Vale lembrar que a Secretaria da Infraestrutura é comandada pelo progressista Leodegar Tiscoski. A audiência em voga foi intermediada pelo deputado estadual José Milton Scheffer, também progressista.
Daniela Reinehr foca no PSDB e abre mais espaço para sigla
Correndo contra o relógio, governadora em exercício Daniela Reinehr não está brincando em serviço. De olho no voto do deputado estadual Marcos Vieira (PSDB), na I dos Respiradores, Daniela nomeou integrantes do PSDB para ocupar o comando da Santur, que na prática é a Secretaria de Turismo do Estado, e também o comando da Fundação Catarinense de Cultura. Caso os cinco desembargadores que compõe o tribunal de julgamento votassem contra os interesses do governador afastado Carlos Moisés da Silva (PSL), bastaria que apenas mais dois deputados, dentre os cinco do tribunal, fizessem o mesmo, para que ele fosse cassado. Vale lembrar que o deputado Laérci Shuster (PSB) já votou contra Carlos Moisés.