Partido Liberal, aqui do Extremo Sul Catarinense, continua na expectativa da regulamentação do número de assentos no parlamento estadual, para decidir se irá lançar, ou não, candidato a deputado ano que vem. Atualmente a Assembleia Legislativa conta com 40 deputados estaduais, e, por conta disto, cada partido, ou federação, pode lançar 41 candidatos a deputado. O número de deputados poderá subir para 44, o que daria direito aos partidos e federações de lançarem 45 candidatos, quatro a mais do que é possível atualmente.
Esta alteração, no entanto, só será possível se o Congresso Nacional promover a redistribuição das cadeiras legislativas na Câmara Federal, por Estado, com base no Censo Demográfico do IBGE de 2022, fato este já determinado pelo Supremo Tribunal Federal, mas ainda não cumprido, e cujo prazo para cumprimento se encerra no próximo dia 30 de junho. Com Santa Catarina saltando de 16 para 20 deputados federais, a Assembleia Legislativa poderia ar a ter 44 deputados estaduais ao invés dos 40 atuais, se aumentando, também, mais quatro vagas de candidaturas.
Dentre estas quatro vagas a mais, uma está hipoteticamente reservada para nossa região. Sendo assim, a reconfiguração das cadeiras nos parlamentos nacional e estadual poderá possibilitar que o PL aqui da região da Amesc também tenha candidato a deputado estadual, a exemplo de 2022. Sem o aumento do número de vagas, dificilmente isto acontecerá, pois o partido já está tendo dificuldades em acomodar as pretensões existentes atualmente, todas oriundas de regiões com bem mais densidade eleitoral.
Caso os astros se alinhem, a grande questão é saber quem será o candidato do partido a Assembleia Legislativa pela nossa região. Os nomes mais prováveis são o do Coordenador Regional do partido, André Fernandes Coelho, e o da advogada Andressa Ribeiro, que já disputou o parlamento estadual em 2022. Não se pode descartar a possibilidade do partido optar por um nome ligado ao meio empresarial, simpatizante do bolsonarismo, mas sem militância política atualmente; ou mesmo o lançamento de um algum político, visando projetá-lo para a eleição municipal de 2028, como é o caso do atual presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Sombrio, Rafael dos Santos Silva, o Rafa Enfermeiro, um dos cotados para disputar a prefeitura sombriense na sucessão da prefeita Gislaine Cunha (MDB).
Finais
Prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), virá a Araranguá amanhã, objetivando a mobilização de lideranças políticas para o encontro estadual de seu partido, que acontece no dia 5 de junho, em Criciúma. Às 13 horas, no Hotel Espetão, ele concederá entrevista coletiva para a imprensa regional. Em que pesem as especulações cada vez mais fortes, dando conta que João Rodrigues acabará aceitando concorrer como candidato ao Senado Federal, pela coligação do governador Jorginho Mello (PL), o prefeito tem reafirmado que o única cadeira que lhe interessa, na disputa eleitoral ano que vem, é a de Chefe do Executivo Estadual. A bem da verdade, o que vai decidir se João Rodrigues irá disputar ou não o Governo do Estado é seu leque de alianças no primeiro turno. Se reunir as condições para enfrentar Jorginho Mello com chances de vitória, ele será candidato ao governo. Do contrário, o Senado é uma opção.
Principais lideranças do União Brasil de Balneário Gaivota estão a um o de se filiar ao MDB. Mesmo caminho que deverá ser seguido pelo vereador Leonardo Coelho Dornelles, único representante do União na Câmara Municipal. A debandada está sendo motivada por conta da federação partidária que ará a abrigar a legenda e o Progressistas no mesmo grupo político. Em Gaivota, no entanto, os dois partidos são adversários, com o primeiro fazendo parte da base de apoio do governo municipal, e o segundo sendo seu principal oposicionista. Leonardo irá recorrer a justiça para se desfiliar do União Brasil sem risco de perda de mandato por infidelidade partidária. Ele argumentará justa causa, tendo como base a mudança de posicionamento de seu partido ao longo do atual mandato, no que diz respeito a relação com a gestão municipal. Justa causa é uma das possibilidades de saída do partido sem risco de perda de mandato.