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Política

Sem reeleição, mas com voto?

Polêmica à vista! Um dos projetos, cuja articulação ocorre a “sete chaves” nos bastidores da Câmara de Araranguá propõe o fim da possibilidade da eleição para presidente da Casa Legislativa. Hoje, o mandato é dois anos, com direito de tentar reeleição por igual período. Essa alteração proporcionaria maior rotatividade no comando da Câmara, fortalecendo à democracia, além de contribuir para evitar a propagação de tradicionais “vícios políticos”.

Outra mudança que está sob análise é aquela que defende o direito ao voto do presidente do Legislativo, quando o plenário apreciar matérias como projetos, pedidos de informação, requerimentos, indicações, entre outros.

Sobre esse tema, o atual Regimento Interno, no capítulo 25, alínea “t” estabelece que o presidente da Câmara de Araranguá só possa votar quanto for para “desempatar as votações ostensivas, contando-se a sua presença em qualquer caso, para efeito de quórum”.

Embora mantenha expediente diário, entre segunda e sexta-feira, das 13h às 19h, a Câmara de Araranguá somente vai iniciar o calendário de sessões ordinárias no dia 1º de fevereiro.

1ª EXECUTIVA E TÁTICA ELEITORAL

Em São João do Sul, lideranças locais estão se mobilizando para criação da Comissão Provisória Municipal do PRTB. O movimento agrega novos nomes no cenário político local, unindo empresários e jovens, em especial. Um dos nomes convidados é o do suplente de vereador e ex-candidato a prefeito municipal, João Cardoso. Ele escutou atentamente o projeto de lançar seu nome para candidato a deputado estadual, mas ainda não definiu uma posição sobre essa situação. A princípio, deve permanecer filiado no Solidariedade, do qual é presidente municipal. Como segundo suplente, ele pode assumir uma cadeira na Câmara de Vereadores.

A “turma do 38”, em nível estadual, já mapeou aqueles municípios que considera estratégico para o pleito eleitoral de 2022 e, planeja definir 60 nomes visando a candidatura para deputado estadual.

Os caciques do partido acreditam que com seis dezenas de candidatos, representando as diferentes regiões de Santa Catarina, fica viável conquistar quantidade suficiente de votos para eleger ao menos um deputado estadual.

O cálculo, que fundamenta essa tese, é o seguinte: as eleições de 2018 registraram 3.663.271 sufrágios válidos. Dividindo-se esse montante pela quantidade de cadeiras (40) em disputa na Assembleia Legislativa, chegamos a 91.581.775 votos. Esse é - era no pleito anterior - o quociente eleitoral mínimo que cada siga deve somar para eleger um deputado estadual.

GARIMPANDO CANDIDATOS

A estratégia de “garimpar propensos candidatos a deputado estadual” - anteriormente mencionada -não é mérito exclusivo do PRTB. Ao contrário, muitas siglas vão adotar essa medida. Sem a possibilidade de coligação na disputa proporcional prevista para 2022, os partidos políticos intensificam filiações de potenciais candidatos, que vislumbrem boa densidade eleitoral.

Basicamente, isso ocorre porque, com as novas regras, será impossível repetir, por exemplo, Ivan Naatz, do PV, que elegeu-se em 2018, contabilizando 14.685 sufrágios, a menor votação entre os 40 parlamentares que conquistaram mandatos para o Parlamento Catarinense.

Na época, ele adotou uma tática que comprovou-se eficaz, tanto que resultou, com justiça, em sua eleição. Ao mesmo tempo, só para ilustrar essa tese e demonstrar o contraste, a candidata Dirce Heiderscheidt (MDB), somou 32.332 votos, mas teve que se contentar com a suplência.

Depois de avassaladora derrota nas urnas -13.967 contra 8.611 votos - para o eterno rival MDB, o Partido Progressista (PP) de Araranguá tenta se reinventar.

PP DEVE TROCAR E FÓRMULA

Na semana ada, os quatro vereadores da sigla - Márcio Tubinho, Douglas Michels, Kelvin Diran Drewke e Jorginho Pereira – entregaram ao prefeito municipal, Cesar Cesa (MDB) uma emenda impositiva assinada pelo deputado estadual Zé Milton Scheffer (PP) de R$ R$ 343.308,00. Esse valor é destinado para a Rede Pública Municipal de Ensino, aquisição de tabletes e aparelhos de ar condicionado.

Antes disso, lideranças da sigla já haviam organizado reuniões avaliando os prós e contras da campanha eleitoral. De lá para cá, os progressistas amargaram a desfiliação do suplente de vereador Luiz Carlos Pessi, mas intensificam articulações visando filiar novas lideranças. Alguns suplentes de outros partidos e antigos progressistas, que deixaram a sigla ao longo dos últimos anos, receberam convites para retornar ao Partido Progressista.

O presidente do PP Municipal, José Hilson Sasso e o ex-prefeito Mariano Mazzuco Neto transmitem a impressão de que planejam “reoxigenar” o partido. Embora não itido publicamente, o diagnóstico interno aponta a “fatiga dos metais” e a monopolização em torno de alguns nomes como falhas no processo.

Enfim, como preconiza o poeta, compositor e escritor mineiro, Fernando Mello, seja na vida, na política, ou em qualquer setor: “É sempre hora de mudar, de virar a página e se reinventar (mesmo que doa, aprender não é um processo à toa).”

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