• Quinta-feira, 29 de Maio de 2025
  1. Home
  2. Política
  3. Quem embarcou na lacração em 2024 se deu mal

Política

Quem embarcou na lacração em 2024 se deu mal

Nas eleições municipais de 2024, o cenário político nacional apresentou uma mudança significativa: o eleitorado demonstrou cansaço com a disputa polarizada entre direita e esquerda, e deixou claro que está em busca de propostas objetivas e de gestores comprometidos com a solução de problemas cotidianos.
 
Em contraste com a eleição de 2022, marcada pela intensa bipolarização ideológica e por uma retórica que colocava o debate político acima das necessidades específicas da população, o pleito municipal deste ano indicou aos candidatos que o eleitor está mesmo é preocupado com o seu dia a dia, e que não está nem aí se Pablo Vitar é homem ou mulher.
 
Muitos candidatos que investiram em discursos de lacração, e buscaram replicar retóricas de extrema direita ou esquerda, acabaram ficando à margem do debate principal, deixando um grande espaço para candidatos focados em temas locais e práticos, como saúde, educação e infraestrutura.
 
O eleitor, ao que tudo indica, está exausto da eterna queda de braços ideológica que, ao longo dos últimos anos, gerou apenas uma divisão profunda na sociedade e muito pouco em termos de ações efetivas para o desenvolvimento da Nação.
 
Os municípios brasileiros enfrentam problemas históricos e cotidianos, que vão desde a falta de saneamento básico até questões de segurança pública, saúde, educação, ando por desafios nos setores de transporte, bem estar social e por aí afora.
 
Essa mudança de perspectiva também reflete o cansaço com a instigação de atritos e divisões que marcaram o debate público recente.
 
Ao invés de estimular a busca por soluções colaborativas para questões que afetam a todos, a polarização ideológica serviu apenas para intensificar o afastamento entre setores da sociedade.
 
O eleitor brasileiro parece ter percebido que esse embate constante em nada contribui para o avanço de nosso país, e agora exige líderes capazes de unir, dialogar e implementar ações que tragam resultados práticos.
 
O resultado das eleições municipais de 2024 traz uma mensagem clara para os políticos: o Brasil não pode mais se dar ao luxo de desperdiçar tempo e energia em um antagonismo estéril, que não oferece respostas aos desafios reais enfrentados pela população.
 
Em um cenário em que as dificuldades econômicas, sociais e estruturais persistem, a união e a cooperação são fundamentais.
 
Os eleitores indicaram que querem representantes preocupados em resolver problemas, não em perpetuar disputas.
 
Portanto, a nova configuração da política municipal, observada tanto no primeiro, como no segundo turno, são uma oportunidade de reorientar o debate nacional, com foco no que realmente importa para a sociedade brasileira.
 
A população clama por menos discursos polarizados e por mais ações concretas, capazes de trazer melhorias palpáveis ​​para todos.
 
Finais
 
adas as eleições municipais, foco agora é a eleição estadual e a presidencial. No que diz respeito ao nosso Estado, as cartas já começam a ser colocadas na mesa. Governador Jorginho Mello (PL) é candidato natural à reeleição.
 
Seu principal antagonista deverá vir do PT, provavelmente Décio Lima novamente, a exemplo de 2022, mas, por ora, seu opositor mais forte é o atual prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), reeleito com 83% dos votos no município.
 
No MDB uma incógnita. Os históricos do partido querem lançar o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal, como candidato ao governo.
 
O deputado Antídio Lunelli, no entanto, também diz que está no jogo.
 
No Progressistas, esperança é que ninguém da família Amin queira ser candidato ao governo novamente.
 
Tal situação, aliás, já está ficando ridícula para Esperidião e sua trupe.
 
Sem forças, o PSDB deverá ir a reboque de outra legenda. Dai para baixo, todos os demais gatos são pardos.
 
E os partidos de centro, representados pelo MDB, PSD, Progressista, Podemos e Solidariedade, foram aqueles que obtiveram a maioria dos votos dos eleitores aqui do Extremo Sul Catarinense.
 
As cinco legendas somaram 64% dos votos legislativos nos 15 municípios da Amesc.
 
Já os partidos de direita, representados pelo PL, PSDB, União Brasil, Republicanos, PRD e Novo, somaram 31%.
 
Por sua vez, a esquerda, representada pelo PT e pelo PDT somou 5%.
 
É interessante observar que o PSDB, quando nasceu, no final dos anos de 1980, era um partido de centro-esquerda, com propostas bastante avançadas para temas como a reforma agrária e a distribuição de renda.
 
Com a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a legenda migrou para o centro, se aliando principalmente ao antigo PFL.
 
Já no atual ano legislativo, os deputados federais do partido têm votado em sintonia com as propostas defendidas pela direita.
Ruídos políticos: Formação da nova mesa diretora da Câmara de Araranguá causa desconforto entre PSD e MDB Próximo

Ruídos políticos: Formação da nova mesa diretora da Câmara de Araranguá causa desconforto entre PSD e MDB

Armado com faca, homem invade e assalta mercado em Sombrio Anterior

Armado com faca, homem invade e assalta mercado em Sombrio

Inscreva-se em nossa Newsletter

Fique por dentro das nossas novidades.