Fake news parece ter virado moda em Balneário Gaivota. Ontem uma conta fake no Facebook publicou uma montagem, em que aparece a capa do Correio do Sul com uma manchete totalmente desabonadora a figura do candidato a prefeito Kekinha dos Santos (PSDB). Vale ressaltar que durante tudo o processo eleitoral o Correio do Sul não fez nenhum tipo de critica a qualquer candidato, independentemente do partido em que ele está filiado. Nem mesmo criticas àqueles que mereceriam ser criticados pelas péssimas companhias com quem andam. Em relação à capa fake do jornal, um boletim de ocorrência já foi registrado, e o judiciário também será acionado para que tome as providências. Sempre é bom ressaltar que fake news contra candidatos é crime federal.
Gaiola tem 64,7% em Jacinto Machado
Prefeito de Jacinto Machado, João Batista Mezzari, o Gaiola (MDB), que disputa à reeleição, tem 64,7% das intenções de voto, na pesquisa estimulada, de acordo com o INCOPE Pesquisas. O levantamento foi realizado nos dias 7 e 8 de novembro, e está apto a ser divulgado a partir de hoje, de acordo com a Justiça Eleitoral. A candidata Terezinha Zanatta (PP) aparece com 20,7% neste levantamento. Os eleitores que disseram que ainda estão indecisos em relação à eleição majoritária em Jacinto Machado somam 10,9%. Já os que disseram que irão votar em branco, ou anular o seu voto, somam 3,8%. Neste levantamento, foram entrevistados 369 eleitores do município.
A pesquisa do INCOPE Pesquisas foi registrada no dia 4 de novembro na Justiça Eleitoral, sob o número 06415/2020, e possui margem de erro de 5%, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. O contratante é o Jornal Correio do Sul, através de sua editora. Todos os demais dados técnicos da pesquisa estão descritos na página 3 da edição de hoje do Correio do Sul.
Gaiola, que é engenheiro civil, disputa a reeleição tendo como candidato a vice Zezinho Aguiar, que é filiado ao PSL. Já Terezinha Zanatta, que é professora e vereadora, concorrer ao executivo tendo como candidato a vice Vilmar Nardi Pereira, que é filiado ao PSD, e é popularmente conhecido como Chiquinho da Rampa.
Nesta reta final da campanha, cabe ao grupo do atual prefeito tentar manter a liderança, que é bastante vantajosa. Já ao grupo de Terezinha, cabe tentar a reversão do quadro. Sempre é conveniente ressaltar que os números de uma pesquisa político eleitoral refletem apena o momento da coleta, e, por conta disto, o jogo permanece aberto até que as urnas sejam fechadas no próximo domingo.
Índice de abstenção deve ser o mesmo de 2016
Índice de eleitores que deverão comparecer às urnas no próximo domingo deverá ser o mesmo da eleição de 2016. Pela média, cerca de 85% dos eleitores aptos a votar acabam comparecendo no dia da eleição. Por consequência, a chamada abstenção é de 15%. Por conta da pandemia de Covid-19 se imaginava que o percentual de abstenção seria maior, chegando, até mesmo, a 20% dos eleitores, mas isto não deverá corresponder a verdade. É que com o fim das coligações proporcionais, o mercado eleitoral foi inflacionado com milhares de novas candidaturas a vereador em todo o Brasil. Na prática, há milhares de candidatos novos estimulando o eleitor a ir votar no próximo domingo, o que deverá fazer com que o comparecimento histórico de 85% se mantenha o mesmo, ainda que estejamos em meio a uma pandemia.
Onda de renovação no legislativo deve continuar
Diretor da Plano Pesquisas, Flávio Mafra, que realiza levantamentos para centenas de candidatos majoritários e proporcionais em todo o Estado, diz que haverá muitas surpresas no que diz respeito a disputa legislativa deste ano. “A onda da renovação de 2018 não ou ainda, ela continua forte e deverá se mantar por vários outros anos. Vai ter muito vereador que disputa a reeleição caindo do cavalo, e muita gente nova sendo eleita para as Câmara Municipais, principalmente por partidos não tradicionais”, sentencia. A Plano Pesquisas tem sede em Florianópolis, mas Flávio é nascido em Araranguá, e possui profunda ligação com nossa região, onde mantém muitas ligações familiares.
Dinheiro do Fundão não tem chego nos pequenos municípios
E no fim das contas, o tão propalado Fundão Eleitoral não está servindo para nada, no que diz respeito aos pequenos municípios. Os partidos com maior o aos mais de R$ 2 bilhões de recursos públicos, para bancar campanhas eleitorais, são aqueles que mais elegeram deputados em 2018, a exemplo do PSL, PT, MDB, PSDB e por ai afora. O grande problema é que a absoluta maioria dos recursos acabam ficando nas grandes cidades do Brasil. É que não existe um critério para a descentralização do tal Fundão. Na prática, os recursos caem nas contas dos partidos, de acordo com sua proporcionalidade parlamentar, e, a partir dai, quem decide quem receberá alguma coisa lá na base, e quem receberá pouco, ou nada, são os caciques partidários. Municípios menos, com menos de dez mil eleitores, como é a grande maioria dos casos de nossa região, só choram, mas mamam nada ou quase nada.