Quem pensa que a eleição de 2018 acabou está enganado. Presidente Jair Bolsonaro (S/P) é mais candidato do que nunca, e deverá disputar a reeleição, novamente, contra o candidato petista Fernando Haddad. Por óbvio que o debate ideológico voltará à tona com vistas a permanência, ou a conquista do Palácio do Planalto. O grande diferencial em relação ao pleito nacional ado deverá ser a presença do comunicador Luciano Huck, como candidato à Presidência, em partido ainda a ser definido. A estratégia de Luciano a por uma candidatura de centro, de modo a cooptar votos tanto daqueles que não concordam com os princípios da direita, como também não concordam com os princípios da esquerda nacional. Pelo cenário, Bolsonaro corre risco de sucumbir no segundo turno, se não fizer boas alianças.
Amigos, amigos, negócios a parte
Quis o destino que MDB e PP estivessem dentro da mesma gestão estadual, dando sustentação política ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL). A costura faz parte do projeto que visa garantir a estabilidade necessária para que o governador conclua seu frágil mandato sem maiores sobressaltos. Isto não significará, no entanto, uma aliança entre os dois principais rivais da política catarinense, ano que vem, durante a disputa estadual.
O MDB, por exemplo, já bateu martelo e diz que terá candidato ao Governo do Estado. O senador Dário Berger poderá ser a bola da vez, depois de várias eleições na fila de espera, por ser considerado um cristão novo na legenda. Já o PP se encaminha para amealhar um espaço majoritário junto a siglas como o PSDB e PL. Pela atual estrutura do partido, a vaga ao Senado, diante de um projeto sólido, estaria de bom tamanho. Tudo pode mudar, no entanto, se os ventos da direita soprarem sobre o Brasil novamente em 2022, o que poderia dar ao senador Esperidião Amin (PP) reais chances de voltar a governar o Estado, em uma campanha marcada por uma dobradinha com o presidente Jair Bolsonaro (S/P). Projeto, aliás, desperdiçado por Amin em 2018.
Seja como for, o andar da carruagem, no entanto, sugere que a amor reinante entre MDB e PP dentro do Governo do Estado será efêmero. Muito em breve, o clima de “cada um por si e Deus por todos” voltará a imperar.
Luiz Pereira continuará na Assembleia Legislativa
Sombriense Luiz Pereira, assessor do deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB), que assumiu nesta semana a Secretaria de Estado da Educação, irá continuar na Assembleia Legislativa. Ele ará a assessorar a deputada Dirce Heiderscheidt (MDB), que ficou na primeira suplência da coligação encabeçada pelo MDB em 2018. Com a ida de Vampiro para a Educação, Dirce assumiu sua cadeira no parlamento catarinense. Luiz disse que preferiu ficar na Assembleia por se sentir mais útil aos municípios do Sul do Estado, na medida em que pode promover com mais eficácia a relação das prefeituras com o governo através do parlamento.
Prefeitos da região cumprem primeiro compromisso em Brasília
Prefeitos da região que estão em Brasília começaram a cumprir agenda oficial ontem mesmo. Já no primeiro dia de incursão pela Capital Federal, o grupo se reuniu com o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Articulação Nacional, Noilton Moraes da Silva. A Secretaria em questão é a responsável por dar e técnico e político para as prefeituras catarinenses, junto a Ministérios e ao Congresso Nacional. Até a próxima quinta-feira, o grupo composto pela prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha (MDB), e pelos prefeitos de Turvo, Sandro Cirimbelli (PP), de Praia Grande, Fanica Machado (PP), de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa (PSDB), de São João do Sul, Moacir Teixeira (MDB) e de Ermo, Paulo Della Vechia (MDB), permanecem em Brasília garimpando recursos para seus municípios.
César Cesa também embarcou para Brasília em busca de recursos
Alguns prefeitos da região também estão indo para Brasília esta semana, cumprir agenda paralela a esta realizada pelo grupo que chegou ontem a Capital Federal. Dentre eles o prefeito de Araranguá, César Cesa (MDB), que tem uma série de compromissos junto a órgãos governamentais e gabinetes de parlamentares. O prefeito irá acompanhando do Secretário de istração do município, Roni da Silva, figura política que possui amplo conhecimento dos meandros do poder, tanto em Brasília quanto em Florianópolis. Roni foi assessor do ex-deputado estadual Manoel Mota (MDB) por vários anos.