Nova novela da Record, que se chamará Gênesis, terá uma série de cenas que foram gravadas nos Aparados da Serra, entre Bom Jardim da Serra e Cambará do Sul (RS), contemplando, neste contexto, imagens dos canyons de nossa região. Como o próprio nome sugere, a novela terá como roteiro a narrativa bíblica sobre o inicio do mundo, enfatizando o paraíso que ele supostamente era. Na prática, do ponto de vista dos roteiristas, o paraíso tinha como características ambientais parte de nossa região. A novela vai ao ar a partir do próximo dia 19.
Carlos Moisés não é mais o mesmo
Líderes políticos estaduais, com quem venho conversando, têm sido unanimes: governador Carlos Moisés da Silva (PSL) não é mais o mesmo. Do ponto de vista de todos, a mudança aconteceu para melhor. Se foi obrigado a mudar, ou não, o fato é que o governador tem sido imensamente mais receptivo com aqueles que vão ao seu encontro, especialmente com os deputados estaduais, que no final do ano ado literalmente o deixaram de quarentena, ao afastá-lo da gestão estadual, em meio a um processo de impeachment.
A grande verdade é que Carlos Moisés assumiu o governo sem entender como o poder funciona. Na sua cabeça, o fato de ter sido eleito com mais de 70% dos votos dos catarinenses lhe outorgava o direito de deixar a Assembleia Legislativa de lado nas tratativas governamentais. Este seu pensamento era corroborado pelas ações de vários de seus secretários, a exemplo do ex-secretário de Estado da Infraestrutura, Carlos Hassler, que chegou ao ponto de impedir com que o deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) particie de uma reunião com um prefeito de sua região.
O fato é que o ano de 2021 trouxe para dentro do gabinete do governador um Carlos Moises mais afável, plural e receptivo. Mais do que isto, ele ou a discutir os problemas do Estado com os deputados estaduais, algo que era extremamente raro nos dois primeiros anos de sua gestão. Se está meramente interpretando um personagem desde o início do ano, isto não vem ao caso, até porque, quem não entender a política como sendo uma arte, nem deve entrar nela.
Vampiro pode ir para a Secretaria de Estado da Educação
Deputado estadual Luiz Fernando Vampiro (MDB) deverá dizer, neste final de semana, se aceita, ou não, ser Secretário de Estado na gestão do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). Em princípio, o convite é para ocupar a pasta da Educação. Ao longo da semana Vampiro tem mantido contatos com lideranças do MDB de todo o Estado, para saber qual a ressonância deste convite dentro do partido. Ano ado, quando foi convidado para assumir a liderança do governo na Assembleia Legislativa, o MDB estadual desaconselhou o parlamenta a aceitar a empreitada. Por conta disto, o convite para ser secretário é uma incógnita quanto a decisão final do deputado.
Scaini tem sido o prefeito que mais usa as mídias sociais
Prefeito de Balneário Arroio do Silva, Evandro Scaini (PSL), não tem se feito de rogado quando o assunto é a promoção das ações de sua gestão. De posse de um assessor e um celular, o chefe do executivo, que já istrou o município em duas outras ocasiões, tem feito vários vídeos explicando as primeiras medidas de seu governo e postado nas redes sociais. Faz isto de forma cotidiana, abordando os mais diversos temas da gestão pública municipal. Por enquanto, dentre todos os empossados no último dia 1º, é o que mais tem se destacado quanto o assunto é marketing pessoal.
Almides da Rosa será o novo presidente do CIS/Amesc
Prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa (PSDB), irá assumir a presidência do CIS/Amesc, que é o consórcio responsável pela compra de medicamentos e serviços para o setor da saúde dos municípios da região. Envolto em escândalos, o consórcio já não conta mais com as prefeituras de Jacinto Machado, Meleiro e Morro Grande entre seus parceiros. Balneário Gaivota também deve pular fora, e Araranguá, o maior cliente, ameaça fazer o mesmo. A bem da verdade, para retomar a confiança de todos, o CIS/Amesc precisa ser totalmente reformatado. Isto, no entanto, custa caro, por conta das dívidas acumuladas e do ivo trabalhista. Afora isto, tudo o mais é só remendo, pronto para estourar lá adiante.